Oi, pessoas. Hoje vim postar aqui porque me aconteceu algo diferente. Ontem à tardinha recebi um telefonema triste da Ro, minha amiga do coração. Ela dizia que o pai estava em coma no hospital precisando de doações de sangue.
Imediatamente me prontifiquei a ajudar, pela primeira vez, doando meu sangue. Uma outra vez até que tentei no HEMORIO, no centro da cidade, mas cheguei tarde e deveria antes, assistir a uma palestra de uma hora. Desisti. Meu Deus, eu só queria doar!! Êta país cheio de burocracia!
Mas enfim...mandei umas 100 mensagens pra amigos pelo orkut e consegui umas 10 adesões, pelo menos.
Acordei hoje cedo, sem leite e derivados. Vitamina básica com frutas, farinha de linhaça e mel e parti pra Clínica São Vicente, na Gávea. Nem imaginava que uma fila enorme me esperava. Uns 15 militares estavam à espera para a doação. E sabe quem também doou sangue por lá? A jogadora de vôlei, Shelda, prata nas Olimpíadas de Athenas! Aguardei minha vez e quando chegou a hora, não achavam o nome do pai da minha amiga no sistema. Eu achava que ele estivesse internado naquela unidade. Liguei pra Ro pra saber e ela me disse que o hospital onde ele estava era o São Lucas. Mas também me deu uma notícia chata: O paizinho havia falecido hoje de manhã. Parece que eu estava pressentindo alguma coisa desde ontem...minha cabeça doía, coisa que nunca me acontece! Na sala de espera continuava doendo.
Não fez mal, eu doaria para quem necessitasse. No entanto, uma enfermeira me informou que, como o pai dela tinha utilizado sangue do banco de sangue e, normalmente os planos de saúde não cobrem, a família teria que pagar o sangue utilizado. Estranho...
Assim que o processo começou, senti uma tonteira, fraqueza...parecia que ia desmaiar, mas me colocaram numa posição mais adequada, com as pernas para cima e a cabeça mais inclinada para baixo e tudo correu bem. Parte do sangue doado vai para análise e a gente ganha de presente resultados do Anti-HIV e outros mais.
No final, ofereceram um lanche de pão francês com queijo e presunto, acompanho por um copinho de suco de laranja. Dirigi até em casa sem problemas. As horas foram se passando e comececi a me sentir fraca, dor na cabeça. Peguei um aparelhinho que tenho em casa e medi a pressão: 10.3, baixíssima!! Muito sal, água e parece que de madrugada tudo começou a se normalizar.
Agora entendo porque uns dois amigos meus não se disponibilizaram a doar porque já haviam feito uma vez e se sentiram muito mal. Quer a verdade? Eu faria novamente apesar de ter sido orientada a não beber, não fazer esforço físico nem levantar pêso hoje, sexta-feira. Estou me sentindo bem. Fiz uma caridade, influenciei pessoas, fiz exames de sangue de graça e amanhã estarei prontíssima pro churrascão do Leo!
É isso, gente, na Clínica São Vicente (Rua São Borges, 204 - Gávea) tem um banco de sangue esperando VOCÊ fazer uma boa ação.
Abraços, beijos e até breve.
Ma
